Veja 5 desafios para sucesso do Disney+ no Brasil
Estreia do serviço foi agendada para novembro de 2020; tecnologia é um dos obstáculos para a popularidade no país
O serviço de streaming Disney+ ganhou data de estreia no Brasil para novembro de 2020. Selecionamos 5 desafios para o sucesso da plataforma Disney no Brasil. Acompanhe a seguir e tire as suas próprias conclusões. Ao final deste artigo, deixe o seu comentário: você pretende ser assinante da Disney+?
1: Tecnologia
O primeiro ponto é a tecnologia. Ou seja, como será o funcionamento do aplicativo por aqui. Ao comprar uma televisão no Brasil, por exemplo, muitas marcas já acompanham a instalação de Netflix, Amazon Prime e até mesmo da plataforma brasileira Globoplay, do Grupo Globo.
A Globo ainda sofre com usuários que reclamam da usabilidade do Globoplay. As principais reclamações são: trava muito, pausa de repente e apresenta instabilidade em alguns momentos. Na Live de Caetano Veloso, com exclusividade Globoplay, a hashtag #globoplay chegou ao Trending Topics do Twitter com reclamações de internautas sobre a acessibilidade ao aplicativo.
Uma opção será utilizar VPN para o streaming do Disney+.
2: Lançamentos chamativos
Outro ponto que chama atenção são os lançamentos de filmes. Em tempos de pandemia, com cinemas fechados, que tal estrear filmes da Disney diretamente na plataforma Disney+?
O filme da princesa Mulan, por exemplo, tem lançamento confirmado para assinantes Disney+. Esses lançamentos chamam muita atenção. Os fãs dos produtos Disney estão ansiosos para conferirem tudo.
3: Séries viciantes
No livro A Regra é Não Ter Regras: A Netflix e a Cultura da Reinvenção, o autor Reed Hastings explica alguns segredos da administração da Netflix. Ele chegou a oferecer a venda da Netflix para o dono da Blockbuster. Que não aceitou. Anos depois a Blockbuster fechava suas locadoras. E a Netflix… bom, o resto é história.
Ponto interessante do livro fala sobre o investimento em séries de qualidade. As séries chamadas de “viciantes” foram um boom para a Netflix. Houfe Of Cards, Orange Is The New Black e Stranger Things são só alguns exemplos de melhores séries.
Disney+ precisa criar um catálogo viciante para prender seus assinantes para que todos possam maratonar suas séries.
4: Crianças no controle remoto
As crianças estão mandando no controle remoto? O catálogo infantil da Disney+ é de se tirar o chapéu. Desenhos, animações, séries, enfim, tudo o que a Disney produz para crianças estará ali.
A atratividade para o público infantil promete ser um dos diferenciais da plataforma. E isso será um fato para a tomada de decisão dos assinantes.
5: Preço na balança
Por fim, temos o preço no bolso. Em tempos de crise, ninguém vai pagar valores exorbitantes para a assinatura. Portanto, é preciso chegar ao valor médio de uma Netflix com seus R$ 21,90 mensais. Há a expectativa do Disney+ chegar com preços competitivos ao Brasil. Em diferentes tipos de pacotes.
Como o brasileiro vai fazer a conta? Assino Netflix porque tem isso, isso e isso. Assino Globoplay para ver o Brasileirão e as novelas. Assino Amazon Prime porque o catálogo infantil é extenso. Assino Apple TV, assino HBO, assino Premiere FC, enfim, a matemática estará na balança para a tomada de escolhas.
Mais curiosidades
O serviço conta com catálogo com produções Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographics. A saga Star Wars já saiu do Amazon Prime
Os filmes da Marvel Studios, como ‘Homem de Ferro’, ‘Doutor Estranho’ e ‘Vingadores Ultimato’ estão no pacote.
E os clássicos infantis? Tem Dumbo, tem Bambi, Branca de Neve e os Sete Anões e A Pequena Seria. Quer live-actions? ‘Aladdin’, ‘Mogli: O Menino Lobo’, ‘O Rei Leão‘ e ‘A Bela e a Fera’. Ainda tem ‘High School Musical: O Musical: A Série’, ‘Phineas e Ferb O Filme’, ‘Hannah Montana’, ‘Zack e Cody Gêmeos em Ação’, ‘Kim Possible’ e etc.
Para os fãs dos filmes da Pixar, temos ‘Toy Story’, ‘Divertidamente’, ‘Viva- A Vida é uma Festa’, ‘Wall-E’, ‘Up’, ‘Monstros S.A.’, ‘Procurando Nemo’, ‘Os Incríveis’ e ‘Valente’.
Leia mais:
Como a Eleição Presidencial dos Estados Unidos em 2020 entre Biden e Trump pode ser decidida na Suprema Corte.